domingo, 16 de setembro de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Arte Solidaria para Crianças com Câncer
Foto: "Flores", tela doada pelo artista Gil Mario para o leilão do GACC
Solidariedade para salvar vidas de crianças com câncer.
Esta é a ação social colocada em prática pela Câmara Municipal de Salvador, que
fará leilão de arte e cuja renda será repassada integralmente para o Grupo de
Apoio à Criança com Câncer (GACC). O leilão ocorrerá no dia 25 de maio, às
18h30, no Hotel Portobello, na Avenida Oceânica, em Ondina. O presidente da
Câmara, vereador Pedro Godinho (PMDB), abraçou a causa e convida a todos para
participar.
Para dar dinâmica ao leilão beneficente, as peças foram divididas
em 32 lotes, com três obras em cada lote. O lance inicial varia entre R$ 500 e
R$ 1.000. Entendendo a ação solidária da Câmara, os 91 artistas plásticos, em
sua maioria baianos, doaram as obras tendo a certeza do sucesso do evento.
Dentre os artistas que doaram obras estão
os feirenses Graça Ramos (Escada), César
Romero (s/ titulo), Caetano Dias (s/ titulo) e
Gil Mário (Flores), além dos baianos Luiz Jasmin
(Sinhazinha do Recôncavo), Eliana Kertész (Palmira), Justino Marinho (sem
título), Henrique Passos (Paisagem Praia de Saquarema), Viga Gordilho (Um outro
Céu), Sante Scaldaferri (Homenagem a Goeldi), Carmen Penido (sem título),
Adriano Castro (Favela da Gamboa) e Sérgio Rabinovitz (Jardim de Alá).
Também abraçaram o leilão em favor do GACC Ramiro
Bernabó, Enock Silva, Carlos Augusto, Iêda Oliveira, Iury Sarmento, Guel,
Vauluizo Bezerra, Carlos Rodrigues, Luiz Mario, Florival Oliveira, Joedson
Martins, Maria das Neves, Lédna Barbeitos, Davi Nascimento, Marcio Lima, Juarez
Paraíso, Márcia Magno, Gerson Jóias, Ruy Carvalho, Bel Borba, Carmem Penido,
Lula Queiroz, Tércia Marques, Filinto DoCarmo, Chico Mazzoni e Calasans Neto.
Foi elaborado um catálogo com fotos e
informações das pinturas, esculturas, xilogravuras, dentre outras técnicas que
serão leiloadas. Mais informações podem ser obtidas no site oficial da
instituição (http://gaccbahia.org.br/como-colaborar).
Museu de Arte da Bahia expõe Feirenses
Foto: “Em defesa do São Francisco” de Gil Mário
Entre os vários espaços ocupados pelo Projeto “Circuito das
Artes 2012”, destaca-se o Museu de Arte da Bahia (MAB) – um belo casarão
localizado no Corredor da Vitoria, em Salvador. Entre os artistas em exposição
neste privilegiado espaço das artes e da história da Bahia estão dois
feirenses: Guache Marques e Gil Mário, além dos artistas baianos Antonello
L’abbate, Carmen Penido, Chico Mazzoni, Eckemberg, Leonardo Celuque, Ligia
Aguiar, Oscar Brasileiro e Sergio Rabinovitz.
O
evento que chega a sua 5º edição, tendo como principais propostas mapear a
produção recente no estado, estimular o fomento ao mercado artístico e
aproximar o público dos espaços de arte e instituições culturais, engloba 120
artistas, de renomados a iniciantes, representados em 360 obras, espalhadas em
10 espaços, entre galerias e museus, com curadoria de Alejandra Muñoz e
Vauluizo Bezerra e coordenação geral de Eneida Sanches.
Espaço Cultural Gil Mário
Foto: Jairinho e Bianca Carneiro Proprietários do Unique Caffé Lounge
O
Unique Caffé Lounge homenageia um dos artistas da terra, nominando o Espaço
Galeria Gil Mário. Fato que deixou o
artista e família lisonjeados com a iniciativa do proprietário Jairinho
Carneiro, que também o presenteou com um exemplar do novo cardápio da
casa. Os quadros de Gil Mário, agora
disponibilizados à venda, compõem a decoração deste simpático espaço onde
circulam clientes e freqüentadores assíduos.
É
a iniciativa privada complementando as ações públicas dos profissionais das
artes visuais e de outras áreas da cultura na região. Outras ações desta
natureza vêm brotando com sucesso através de instituições diversas, a exemplo
do Hospital EMEC, ao planejar a inauguração da nova ala de apartamentos
envolvendo obras de arte assinadas. O Restaurante Vivas, de propriedade de Ana
Lybia e Iran, vem realizando exposições com artistas feirenses, como Luiz
Gomes, Zito, Gil Mário e Rosalice Azevedo. A Loja Lorena, situada na Avenida
Senhor dos Passos, surpreendeu o público da região unindo moda e artes visuais,
com um belo desfile, onde a motivação foram obras de arte e as imagens dos
quadros de Gil Mário em belas plotagens.
Desta
forma, a idéia de profissionalismo tão esperada e almejada deixa aos poucos, o
estigma de eternos amadores e vislumbra o status de profissionalismo reconhecido.
domingo, 6 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
Dificuldades e Descobertas nas Artes Visuais
Foto: Primeiro superesportivo fabricado no Brasil e apresentado no Salão do Automóvel de 2010
Foto: Leonardo faz uma síntese do que aprendeu,ilustrando a situação relativa dos órgãos no interior do corpo e as suas inter-relações
Nenhuma profissão deixou mais vestígios em todos os tempos para elucidação dos hábitos e costumes da humanidade do que as artes visuais. Uma profissão difícil e de demorado reconhecimento, instabilidade financeira no seu longo inicio de maturação e aceitação pelos observadores, devido à falta de hábitos e convivência com a cultura artística que não seja utilitária.
Refiro-me a arte utilitária como um processo palpável, atraente e incentivadora da aquisição de produtos comercializáveis no mercado consumidor. A exemplo da constante utilização do design dos automóveis, nos eletrodomésticos, na arquitetura de residências, na construção de pontes, no vestuário, nos adereços femininos, no mobiliário, etc.
O “O livro do Boni”, José Bonifacio Sobrinho, que estou lendo atualmente, me faz reforçar com mais coerência a esta teoria, pois a utilização das artes visuais como produto de incentivar vendas no mercado consumidor através das agencias de propagandas, verdadeiras fábricas de criatividade artísticas utilitárias e direcionadas para o incentivo ao consumo, fogem as dificuldades do artista da arte pura (arte pela arte), pois produzem riqueza para os que se destacam no mercado.
Deixando o sucesso financeiro dos utilitários, as habilidades artísticas proporcionaram a humanidade verdadeiras fontes de conhecimentos da sua existência, mais do que qualquer outra ciência, se é que podemos chamar de ciência as pesquisas arqueologias nas cavernas através de vestígios pré-históricos baseados em desenhos registrados por humanos daquele período.
Antes do advento da escrita, as descobertas egípcias desvendaram acontecimentos existentes há mais de cinco mil anos, trazendo a tona grande parte da existência humana contidas em objetos de arte com os mais diversos fins: desde objetos utilitários a religiosos, culminando com a difícil arte da construção das pirâmides.
Portanto, as artes visuais estão em todos os momentos da civilização humana. Até na medicina Leonardo Da Vince fez incursões ao dissecar cadáveres para estudar o movimento dos músculos em um período que poderia ser queimado na fogueira como prática de bruxaria.
É este profissional, feito cientista, que obrigatoriamente tem que estar à frente do seu tempo para justificar sua função artística. Os conceitos motivadores para o atual processo criativo muitas vezes dificultam o entendimento do leigo no assunto, levando a críticas descabidas ou simplesmente desencontradas do tempo atual. Nem sempre a arte conceitual na contemporaneidade é verdadeira ou absoluta. Com a rapidez dos novos tempos os conceitos do belo artístico mudam tão rápido que os estilos deixaram de marcar época, Apenas registram momentos.
É esta profissão do inédito, dos novos padrões e conceitos, hoje produzindo arte pura, sem necessariamente registrar explicações, mais com intenso rigor na aceitação do seu produto, levando longo período de sua existência entre exposições, salões, bienais, premiações, até aceitação da sociedade em que vive e ainda esbarra no preconceito dos valores da comercialização como se os múltiplos possam ser comparados com peças únicas.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Feira de Santana é a cidade do presente e com um futuro de realizações
Foto: A fisioterapeuta Catarina Simões Menezes
Na véspera da passagem do ano – 2012 - almoçava no restaurante Ki Muqueca, uma das melhores moquecas de camarão do Estado da Bahia, com atenção especial do metre Jonas, quando Zé Coió afirmou: rapaz pensei que você estivesse de férias em Miami, imediatamente respondi que minha Miami é Feira de Santana.
O fato é que não faço viagens para fazer compras e se fosse viajar para o exterior escolheria Roma, Espanha e Paris. O meu perfil está mais ligado a gastronomia, história geral, museus, teatros, além de vontade de assistir a apresentação de uma ópera tradicional.
Mais o foco é Feira de Santana, uma cidade que agrega brasileiros de todos os estados nordestinos e outras plagas. Aqui emigrantes se apaixonam e vivenciam cada momento da cidade, que progride a olhos nus. Um shopping como o Boulevard de Edson Piaggio, uma avenida como a Getúlio Vargas se transformando em belo shopping a céu aberto, restaurantes para todas as idades e classes sociais como o Vivas de Iran e Ana Lybia, o Unique Caffé Lounge, para um fim de tarde com os amigos Jairinho e Bianca, além do Clube do Wisky e o tradicional almoço das sextas-feiras. Um almoço predominando carnes no Nova Brasa de Washington e Elissandra. O Mariposa do artista plástico Luiz Gomes. A juventude freqüenta o The King, de Zé Coió e Nengo.
A modernidade chega exigindo saúde e beleza e as academias de ginástica se proliferam para contemplar todas as idade e exigências como a prática de Pilates com Catarina Simões Menezes (fisioterapeuta requisitada). A demonstração de status reflete no padrão dos automóveis e camionetes de última geração, com representantes de todas as grandes marcas do mundo. A procura constante por residências classe “A”, que após lançamentos dos imóveis são totalmente adquiridos. Meus amigos Antonio Alencar e Alexandre Ottan que o digam.
A imprensa falada, escrita e televisiva é extremamente ativa e formada por queridos colegas e amigos. O Jornal Folha do Estado, informando a população com noticias diárias e colunas especializadas em arte e cultura. Este ano concedeu o Prêmio Folha do Estado a personalidades e empresários de sucesso.
A cidade permite a todo o momento encontrar amigos e profissionais que dispensam atenção especial. Recentemente conversando com o publicitário André Mascarenhas da Arte Capital, ele concordou, que Feira de Santana é a cidade que escolhemos para viver, mesmo que viagens a passeio sejam bem vindas.Temos Universidades para todos os anseios dos nossos filhos, apesar da pouca dedicação das mesmas ao não privilegiar os moradores da cidade. Um desinteresse que talvez seja em decorrência do grande numero de professores recém chegados de outros estados.
Os intelectuais desfrutam de varias academias: Educação, presidida pela professora Anaci Paim, Letras e Artes, pela professora Lélia Vítor Fernandes, Feirense de Letras por Eduardo Kruschewsky, o Instituto Histórico e Geográfico, presidido por Nantes Belas Vieira e muitas outras.
Quem define bem este amor inconteste por Feira de Santana é o nosso amigo, o intelectual cidadão do mundo, professor Edivaldo Boaventura, representando Feira e o Brasil como um todo, na Academia de Letras e no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, na Academia Brasileira de Educação e da academia Portuguesa da História. Portanto transitando com maior desembaraço por vários campos do saber centralizados no estudo humano. Por amor a sua cidade natal, ele estabeleceu que o planeta é dividido em dois: “o território de Feira de Santana,e o resto do mundo” .
Esta é uma cidade de muitos amigos e pouquíssimos desafetos, e meu avô, deputado Áureo Filho, dizia: “quem não têm inimigos é por que não toma posições definidas”. E assim Feira de Santana do ex-vereador Alberto Oliveira que empresta o seu nome ao estádio Jóia da Princesa, vem se constituindo uma verdadeira paixão pelos seus moradores.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
VERNISSAGE DE ROSALICE AZEVEDO E GIL MÁRIO NO RESTAURANTE VIVAS
Foto: Vegetação Nordestina de Gil Mário
Nesta quarta-feira, dia 14, das 19 às 21 horas, no Restaurante Vivas, com curadoria de Ligia Motta, acontece abertura da exposição dos artistas Rosalice Azevedo e Gil Mário, dois artistas que dispensam comentário por se destacarem nas artes plásticas feirense. Rosalice Azevedo é formada em Artes Plásticas pela Universidade Católica do Salvador (UCSal), possui um vasto currículo, que engloba atividades artísticas, com destaque para a pintura, participações em salões, inúmeras exposições coletivas e individuais. Sobre a artista fala César Romero: Do sacro, ao profano. Da figura humana, ao cotidiano, dores e esperanças das pessoas simples, às cidades com suas construções e urgências. O que não muda é o trabalho com as cores. Quentes, vibrantes, muitas vezes alegres, outras, incisivas. Sua palheta não se restringe a poucos tons. Amarelos, azuis, vermelhos, verdes, cinzas e roxos se unem na busca pela melhor forma de expressão ou de tradução das emoções e conflitos comuns a cada um de nós...
Gil Mario é formado em Licenciatura de Desenho e Plástica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), já participou de 102 coletivas, 25 individuais em todo o Brasil. São 48 anos de artes plásticas e 36 de exposições. No texto de Edvaldo Boabentura: Gil Mário se revela a partir de sua terra. Tem exposto em outros lugares, mas sempre constrói a partir do ambiente de suas raízes e de sua gente. Desde cedo foi um vocacionado para a pintura, inclinou-se para o traço e para o manuseio nunca fácil do óleo. Ontem, com matérias edificava maquetes, hoje, com tintas e pincéis, recria o seu mundo ecológico de fauna e flora. Solta os pássaros na tela envolvidos nos talos das plantas. E de onde vêm esses pássaros? Só sabemos que eles chegam e continuam voando...
Com certeza será uma noite inesquecível, reunindo amigos e muita arte de qualidade.
Convite
O Restaurante VIVAS através de seus proprietários, Ana Lybia e Iran, convidam amigos e clientes para o vernissage dos artistas plásticos Gil Mário e Rosalice Azevedo, dia 14 de dezembro de 2011, quarta-feira, das 19 às 21 horas.
Curadoria: Ligia Motta
Endereço: Rua São Domingos, nº 865, Santa Mônica - Fone: 3616-3000
O restaurante permanece com o serviço normal a partir das 21 horas.
Curadoria: Ligia Motta
Endereço: Rua São Domingos, nº 865, Santa Mônica - Fone: 3616-3000
O restaurante permanece com o serviço normal a partir das 21 horas.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Gil Mário e Rosalice Azevedo no Restaurante VIVAS
A nova fase de Rosalice Azevedo
Árvore encapsulada do artista Gil Mário
Com a proposta de levar a arte até o público e diversificando os espaços tradicionais de exposições, o Restaurante Vivas, localizado na rua São Domingos, hoje um ponto prazeroso para degustar uma boa comida, proporcionará aos convidados e amigos, no dia 14 de dezembro, quarta-feira, uma exposição dos artistas plásticos Gil Mário e Rosalice Azevedo, com curadoria de Ligia Motta.
O espaço será preenchido com mais de vinte trabalhos de grandes dimensões, permitindo ao observador das artes, um momento de análise e motivador para reunir amigos e familiares.
Alguns trabalhos vão do figurativo ao abstrato proporcionando grande diversidade de informações artísticas. Com isto, os proprietários do Restaurante Vivas, Ana Lybia e Iran, resolveram compartilhar com o feirense uma noite cultural com requinte do chefe de uma da cozinhas mais festejadas.
O vernissage acontece das 19 às 21 horas, após este horário o Vivas volta ao funcionamento normal.
domingo, 20 de novembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Lembranças de Momentos da Carreira de Gil Mário
Foto 1: Noite de vernissage do grande artista Chico Anísio, na Época Galeria de Arte, em Salvador/BA
Foto 2: Artista Floriano Teixeira, com Alice Teixeira, no vernissage de Gil Mario, na Galeria O Cavalete em Salvador/BA
Foto 2: Artista Floriano Teixeira, com Alice Teixeira, no vernissage de Gil Mario, na Galeria O Cavalete em Salvador/BA
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
UEFS 35 Anos: Uma Construção Coletiva
Foto: Sra. Marisa Queiroz, esposa do homenageado Fernando Pinto de Queiroz e o Reitor José Carlos Barreto
É motivo de orgulho para qualquer professor, funcionário ou aluno, lembrar que fizeram parte da implantação da UEFS, participando da primeira aula inaugural proferida em 1976, graças ao Decreto 77496, publicado no Diário Oficial da União do dia 27 de abril, autorizando o funcionamento da nova instituição de ensino. Eu, Gil Mário de Oliveira Menezes e vários membros da minha família sentimos orgulho deste grande momento para Feira de Santana.
Reporto-me há 1969, quando o Dr. Geraldo Leite teve oficialmente a satisfação de ver publicado no diário oficial de 29 de novembro, o Decreto 21583, dispondo sobre a instalação da FUFS. Era governador do Estado da Bahia, Dr. Luiz Viana Filho. O aludido decreto no seu artigo 4, constituía uma comissão composta pelo Sr. Joaquim Vieira de Azevedo Coutinho Neto (representante da Secretaria de Educação do Estado da Bahia), Geraldo Leite e a professora Maria Cristina de Oliveira Menezes (primeira professora engajada neste processo de implantação da FUFS, fazendo parte da Comissão de Implantação, bem como do Conselho Diretor durante os dez anos da existência do órgão.
No dia 27 de abril de 1970, o então Governador Luiz Viana Filho nomeou o primeiro Conselho diretor constituído por: Áureo de Oliveira Filho, Edivaldo Machado Boaventura, Fernando Pinto de Queiroz, Geraldo Leite, José Maria Nunes Marques, Wilson da Costa Falcão e Yeda Barradas Carneiro. Logo após a instalação, Áureo Filho e Wilson Falcão renunciaram por ser candidatos a Assembléia Legislativa. Para as vagas, foram convocados os suplentes, Maria Cristina Menezes e Jorge Leal.
O mandato do Presidente da Fundação era de dois anos, permitida a recondução, por isso Geraldo Leite ficou por dez anos, até 1979, quando renunciou. Em 26 de janeiro de 1976, o Conselho Federal de Educação aprovou autorização para o funcionamento da Universidade ficando o dia 31 de maio como o início do ano letivo e instalação da UEFS.
O Decreto de Nomeação do Primeiro Reitor, em 1976, trazia o nome de Geraldo Leite: “Aquela manhã de sol, que nem parecia inverno, dividiu a história da cidade em duas fases: antes e depois de 31 de maio de 1976. Nascia a UEFS como um sol a iluminar a princesa do sertão”.
Na solenidade de inauguração, o Governador do Estado da Bahia, Roberto Santos, Ex-Governadores Luiz Viana e Antonio Carlos Magalhães, além de grande número de autoridades, professores e funcionários festejaram esta grande iniciativa.
Em função deste esforço realizado para a criação da Universidade, os professores empossados em 1969 (por tanto, a quarenta e dois anos) já mereciam o importante título de Professor Emérito. É uma homenagem que a universidade está a dever. Aliás, não são só estes dois professores merecedores desta honraria outros igualmente merecem estarem nesta importante lista de destaques. As homenagens em vida são as verdadeiras. “Em matéria de história e de justiça a verdade esta sempre em marcha e nunca falha”, mas pode chegar tardia como no caso do Dr. Fernando Pinto.
Quero aproveitar esta coluna para destacar os reitores desta Universidade por ordem de seus períodos de trabalho pelo engrandecimento da educação e cultura da cidade de Feira de Santana: Geraldo Leite, José Maria Nunes Marques, Yara Maria Cunha Pires, José das Silva Mello, Anaci Bispo Paim, José Onofre Gurjão Boavista da Cunha, José Carlos Barreto de Santana.
Destaco neste momento que Luiz Viana quando recebeu Geraldo Leite e o deputado Wilson Falcão pleiteando uma Faculdade (a idéia inicial) trazida pelos mesmos indicou que o povo de Feira merecia uma Universidade, a partir de então a classe política baiana da época, teve destaque indispensável nestes processos. Deputados, governadores e prefeitos como João Durval Carneiro se uniram aos idealizadores e seus sonhos de Universidade. Sem esta união nada seria possível. Negar estes fatos é não reconhecer o grande numero de abnegados cidadãos que trabalharam sem honorários durante os dez anos que antecederam a inauguração da UEFS...
Uma das histórias mais completas e documentadas destes fatos está no livro Reminiscências de Geraldo Leite.
E assim, a cidade de Sant’Anna deixa de ser do “Ciclo do Couro” e “Entreposto Comercial” e passa a brilhar com atual vocação de Cidade Universitária pela intensa proliferação de instituições de ensino superior.
domingo, 8 de maio de 2011
Artes Visuais: Cultura e Criação
A valorização das artes visuais, a cultura e criação, se fazem através de respeitáveis cursos a nível lato sensu, a exemplo do disponibilizado pelo SENAC com a chancelaria do MEC. Para conferir esta experiência e com intuito de reciclar os conceitos das novas tendências contemporâneas, mergulhamos na teoria e prática apresentadas pelos tutores do curso, que nos disponibilizaram rico material didático e induziram a constante pesquisa por campos in
stigantes e inovadores tanto para artistas visuais, como para críticos de arte. O trabalho de pesquisa além de possibilitar novos conhecimentos e novas técnicas através do conteúdo teórico nos induz a experiência prática direcionando a resultados por caminhos diversos, como montagem, fotografias, colagens, manipulação digital, intervenções em praças e jardins e uma linguagem própria e rica quanto à propriedade do avanço tecnológico disponibilizado para as artes visuais.
Nesta última semana do mês de abril foi realizada na Galeria do Conselho, anexo ao Palácio da Aclamação, em Salvador, uma exposição coletiva denominada “Imagens-in: percepções diversas” com trabalhos resultantes das investigações e experimentações dos alunos do Curso de Especialização em Artes Visuais: cultura e criação, à distância, do SENAC- Bahia, turma de 2010, com curadoria da professora Priscila Lolata e apoio dos demais professores Adalberto Alves de Souza Filho, Carol Barreto, Maria Ângela Sena Gomes Teixeira e Vital Péricles Amorim Lima, que tiveram a possibilidade ao lado dos momentos de análise coletiva pela diversidade dos trabalhos apresentados e que me parece de qualidade desejada pelas opiniões captadas durante o vernissage. Portanto até o momento tenho a indicar este tipo de atividade cultural e artística, para os amigos e profissionais que pretendem estar sempre atualizados com o novo momento vivido pelas artes visuais globalizadas já que a rapidez das informações midiáticas nos transporta das "aldeias" para Paris em um segundo.
“Este é o resultado dos estudos, pesquisas e atividades práticas que os ingressos na terceira turma do curso desenvolveram. A proposta curatorial para Imagens-in: percepções diversas, dentro de um vasto campo de produção, priorizou a coerência estética dos trabalhos com os temas que deram origem às obras. Para a seleção das obras foram observadas também a qualidade artística relacionada à investigação, ao conceito e à experimentação. Uma das pretensões da curadoria é dar maior visibilidade a esses profissionais que lidam com o campo das artes visuais, mostrando a heterogeneidade na formação e nos objetivos dos que fazem o curso. Sem reduzir a importância da diversidade, respeitou-se o processo criativo de cada aluno e busco
u-se evidenciar as potências da criação artística. Assim, não nos distanciamos de um cunho didático envolvendo a proposta dessa curadoria, tão pouco, da idéia de que esta exposição possa ser um momento de reconhecimento de esforços e experimentações que envolvem uma especialização em artes”, segundo a curadora da mostra professora Priscila. Visitação até 27 de maio, das 09h ás 17h30min.
Alguns momentos dos alunos do curso ao lado dos seus trabalhos no vernissage:
Matéria publicada dia 3/05/2011 no Jornal Folha do Estado na Coluna “Artegaleria” de Ligia Motta
terça-feira, 5 de abril de 2011
Carlo Barbosa em Foco
Foto: Momento histórico, Jorge Amado, Gilberto Gomes e Carlo Barbosa extraído do site de Gilberto Gomes
Foto: Feirense Eduardo Portella, escritor e Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi Ministro da Educação e um grande mecenas de Carlo Barbosa
Foto: "Flagelo de Lucas da Feira", ast, 240 x 150, 1987, do acervo do Museu Regional de Arte
O artista visual Carlo Barbosa (1945-1988), um detentor de extensa produção artística e respeito nacional em virtude de premiações, museus e galerias que participou, além de manter seu atelier no Rio de Janeiro. Quando morava em Feira de Santana era um colega de eventos culturais e sociais com um grupo de amigos como João Sérgio, Mário Tabarel, Eduardo Sampaio do Banco do Brasil, Redondo do Legoté, Léo Boca Preta, Moacir, Pedro Pernoite, Zé Coió e Fernandinho entre muitos outros das décadas de 60 e 70. Os encontros e reuniões no fim da noite na escadaria da prefeitura para bater papo e as boates, Caverna que foi de Modezil e a Espaçonave onde Carlinhos foi o design e idealizador da estrutura interna, segundo Zé Coió, funcionando atrás do restaurante Galo de Ouro e a Banda Trogloditas de Marcelo e Naron Vasconcelos são lembranças inesquecíveis.
Estas referências demonstram o afeto e admiração que tinha pelo cidadão e posteriormente pelo artista Carlo Barbosa quando foi para o Rio de Janeiro e teve o apoio do Ministro da Cultura, o feirense Eduardo Portela filho da professora Diva Portela. Lembro-me que de volta a Feira pintou para mim um macacão o qual abrimos a micareta do Clube de Campo Cajueiro. Este era Carlinhos, irmão de Conceição minha colega na Escola de Belas Artes da UFBA. Dr. Dival Pitombo diretor do Museu Regional de Feira de Santana, dizia com orgulho ter descoberto este talento das artes visuais, um dos poucos na década de 60. Talvez só Raimundo de Oliveira tenha antecedido as suas primeiras exposições.
Recentemente conheci uma irmã dedicada em preservar a memória artística de Carlinhos, Lucy Barbosa que vem desempenhando um belo trabalho à frente da Fundação Carlo Barbosa, inclusive envolvendo vários outros artistas feirenses beneficiados com suas ações.
Fui um dos primeiros a levantar bandeira em favor da obra de Carlinhos em Feira porque entendo que sua obra só é igualada ao grande Raimundo de Oliveira, artistas destacados antes da inauguração do Museu Regional de Arte há 44 anos.
A obra de arte e os artistas visuais notabilizados em Feira têm uma forte ligação com o museu. É a partir de então que surge arte pura, arte pela arte e Carlinhos é precursor desta geração. Com isto, quero dizer da importância do seu legado artístico e seu destaque entre os demais, sua vida termina sendo motivo de pesquisa como tantos outros. A vida e obra se confundem na elucidação dos motivos da criação. Vários exemplos se apresentam: Vincent Van Gogh, Gauguin, Toulouse-Lautrec, o nosso Raimundo de Oliveira (1930 – 1966) merecedor do livro “A Via crucis de Raimundo de Oliveira.”, onde fala da solidão, amargura e sofrimento além das aflições da vida. O escritor Jorge de Sena cita no texto que a “Policia avisou-me por telefone, que fora encontrado o corpo de Raimundo já em decomposição naquele hotel” Hotel São Bento em Salvador. Adiante, elogia dizendo que “foi um santo de casa que fez milagres maravilhosos”. E assim a vida e obra se misturam na busca pelo entendimento pleno. Neste mesmo livro, vários outros escritores se referem com carinho ao artista feirense como Antônio Celestino, Carlos Eduardo da Rocha, Edivaldo Boaventura, Eduardo Portella e Jorge Amado.
Outro exemplo de estudo vinculado à vida do artista é Vicent Van Gogh e o drama que o levou ao suicídio. Quando pintava “Os Girassóis” o mundo já estava escapando lentamente, mas inexoravelmente das mãos em desespero. “Talvez a superfície do quadro agitada, quase maníaca- reflita o estado de espírito do artista, que se aproximava do final trágico de sua vida breve”. Van Gogh terminou sua vida emocionalmente carregado, em 29 de julho de 1890, na cidade francesa de Auvers-sur-Oise.
São estas peculiaridades que muitas vezes estão ligadas diretamente a interpretação de uma obra prima para que o entendimento do tema, das simbologias e das pinceladas sejam justificadas na superfície pela de uma tela.
Dedico esta coluna a vida e obra de Carlinhos para não permitir que más interpretações distorçam minha intenção em valorizar um momento difícil do artista que soube tirar proveito das diversidades e produziu a obra prima do acervo do Museu Regional de Arte “O Flagelo de Lucas da Feira”.
Sinto-me honrado em manter por algum tempo esta obra, sob minha curadoria, como funcionário da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Obra que faço questão de priorizar, destacando o seu valor todas as vezes que leciono para alunos do Projeto “A Escola vai ao Museu” mantido pelo Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA).
Às vezes interpretações distorcidas em uma entrevista, suprimindo os justos elogios, podem causar mal entendimento ao leitor e ainda servir de gancho para outros críticos
por Gil Mário
sábado, 18 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
50 Anos de Arte na Bahia por Matilde Matos
A crítica de arte Matilde Matos lançou no dia 18 de novembro de 2010, no Palacete das Artes Rodin Bahia, em Salvador, um dos mais importantes registros das artes plásticas nestes últimos 50 anos. Raimundo Oliveira, César Romero, Washington Falcão, Gil Mário, Juraci Dórea, Guache Marques e Caetano Dias são os feirenses que estão entre oitenta artistas baianos que compõem o livro “50 Anos de Arte na Bahia”.
A publicação com acabamento de luxo e impressa em papel couchê fosco, vem ocupar um lugar inédito na literatura das artes na Bahia, que não possui nenhum outro título ilustrado sobre o tema. O trabalho é da Editora baiana EPP.
A publicação com acabamento de luxo e impressa em papel couchê fosco, vem ocupar um lugar inédito na literatura das artes na Bahia, que não possui nenhum outro título ilustrado sobre o tema. O trabalho é da Editora baiana EPP.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Arremessador de Peso
A escultura “Arremessador de Peso” foi criada como trabalho da Pós-Graduação em Artes Visuais : Cultura e Criação do SENAC
Arte Comestível 2010
Trabalho apresentado na Exposição Arte Comestível em Salvador-Bahia, no dia 16 de outubro de 2010, no Atelier Leonel Mattos. Comemoração do Dia Mundial da Alimentação
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