quarta-feira, 14 de julho de 2010

Novos acadêmicos na ACEFS

Dr. Luiz Viana Filho patrono da Cadeira de nº 21
A Academia de Educação de Feira de Santana, através de sua Presidente a professora Anaci Bispo Paim e do Vice-Presidente Dr. Geraldo Leite, convidam para a cerimônia de posse e diplomação dos seus novos Acadêmicos, o professor José Lima de Menezes, que ocupará a Cadeira número 10 a qual pertencia ao Dr. Fernando Pinto de Queiroz, hoje patrono da cadeira número 22. A Cadeira 21, criada recentemente, e homenageia o ex-governador da Bahia (1967) Dr. Luiz Viana Filho como patrono. Com fortes ligações com a cidade de Feira de Santana, ele deu o pontapé inicial para a criação da Fundação Universidade de Feira de Santana – FUFS, quando em 1969 fez publicar no Diário Oficial da Bahia o decreto nº 21.583 de 28 de novembro, sendo o primeiro decreto para o planejamento de uma universidade na cidade. Em seu artigo 4 constituía uma comissão composta pelos senhores Joaquim Vieira de Azevedo Coutinho Neto, Geraldo Leite e Maria Cristina de Oliveira Menezes para elaborar o ante-projeto da implantação da Fundação. “Hoje uma das mais expressivas Instituições de Educação Superior da Bahia e do país”.
É para esta Cadeira de nº 21 que eu, Gil Mário de Oliveira Menezes, terei a honra de ser diplomado no dia 04 de agosto de 2010, às 19h30min, no Teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas de Feira de Santana na Praça Monsenhor Renato Galvão.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

Gil Mario- "Sao Francisco de Assis", 100 x100 cm , ast , 2010 Coleção Bahia de Todos os Santos

A Teoria de Importantes Artistas Plásticos

Guernica, Pablo Picasso, 1937
A cada tempo as artes e a cultura registram ou expressam a evolução do homem, demonstrando que nos tornamos humanos, no sentido de sermos diferentes dos animais, pois, “somos capazes de transformar com criatividade o mundo em que vivemos”.
A arte coloca questões ao mundo, joga perguntas para as quais não há uma resposta pré-determinada, considerada certa, única. “Cada ser humano, cada indivíduo, reage aos estímulos da arte de forma particular e especial, de acordo com sua idade, experiência, sensibilidade, cultura e informação”. É um exercício de liberdade. É a linguagem da vida.
A busca pela liberdade plena surge com a prioridade da ideia sobre a técnica da produção. Dizem alguns críticos que Marcel Duchamp foi influente neste processo de liberdade, pois expôs uma roda de bicicleta presa a um banco em 1913 e declarou “a arte é um olhar amoroso sobre a vida”.
Os pensadores não param mais: Pablo Picasso (1881 – 1973) disse que “seus quadros eram páginas de seu diário, testemunhando a relação íntima entre a criação e a vida”.
O pintor Kandinsky (18866 – 1944) foi inovador quando optou pela pintura livre da preocupação figurativa e Miró (1893 – 1983) pretendia “expressar com precisão todas as fagulhas douradas que a alma solta”.
No Brasil, a Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, estabelece um tempo de liberdade total de criação, de pesquisa, de novos materiais, “de rompimento das regras já estabelecidas, de independência do realismo e da cópia da natureza”.
Na escultura, Alexandre Calder (1898 – 1976) criou os movimentos (móbiles ou stábiles). A partir de então as manifestações estéticas se alternam entre o fazer artístico e o conceito dos intelectuais: fouvistas, futuristas, cubistas, construtivistas, expressionistas, dadaístas, abstracionistas, concretistas, minimalistas e os que apresentam apenas conceitos, a ideia em direção da liberdade. No nosso estado, Bahia, a abstração formal (que lembra a forma) predomina.
O ponto de fuga das linhas da liberdade artística continua sendo o objetivo atual das artes plásticas em todo o mundo globalizado. Só não concordo com “all is pretty- tudo é bonito”, pois até na criação artística existe conceito de beleza e equilíbrio.