sábado, 25 de agosto de 2018

Gil Mário, "Jardim em casa", 250 x 185 cm, AST, 2018


Faleceu um dos mais respeitados intelectuais baianos



Professor Edivaldo Machado Boaventura faleceu na quarta-feira passada, dia 22, em Salvador. Nascido em 1933, na cidade de Feira de Santana, a qual divulgava com orgulho a sua cidadania, prestigiando e apoiando feirenses em todas as áreas de destaque, nas atividades profissionais as quais se notabilizavam.
Na realidade um intelectual do mundo globalizado, referência ao caráter e a carreira, aos atos públicos e privados, “às qualidades e aos defeitos e, fortuna póstuma, educação moral e outros qualitativos”. Segundo Norberto Bobbio: ”(...) afinal, somos aquilo que pensamos, amamos, realizamos. E eu acrescentaria: somos aquilo que lembramos. Além dos afetos que alimentamos, a nossa riqueza são os pensamentos que pensamos, as ações que cumprimos, as lembranças que conservamos e não deixamos apagar e das quais somos o único guardião . Que nos seja permitido viver enquanto as lembranças não nos abandonarem e enquanto, de nossa parte, pudermos nos entregar a ela”. Desta forma viveu e faleceu Professor Edvaldo, aos 84 anos, escritor e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Bacharel em  direito e ciências sociais, pela UFBA,  mestre e Ph.D. em educação pela Universidade Estadual da Pensilvânia State University (EUA). Em 1996, ele assumiu a direção geral Jornal A Tarde e  ocupava a cadeira 39 da Academia de Letras da Bahia (ALB), desde 1971.Edvaldo Boaventura foi secretário de Educação e Cultura da Bahia, por duas vezes, a primeira entre 1970 e 1971 e a outra entre 1983 e 1987. Presidiu a Academia de Letras da Bahia, e a trajetória de Educador foi reconhecida pelo governo de Portugal, sendo condecorado com a Ordem da Instituição Pública no Grau de Comendador, pelos serviços prestados à educação e cultura nos dois países de língua portuguesa.
Várias autoridades lamentaram o falecimento do professor, o governador da Bahia Rui Costa, prefeito ACM Neto, Fernando Guerreiro Presidente da Fundação Gregório de Matos, Léo Prates Presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Walter Pinheiro secretário da Educação da Bahia, entre muitos outros. O prefeito Colbert Martins Filho decretou luto oficial de três dias, no Município, em virtude da morte do feirense Edivaldo Machado Boaventura. “Feira de Santana perde um filho talentoso e muito querido, uma das nossas maiores personalidades, sem dúvida. A Bahia e o Brasil deixam de contar com um dedicado e competente educador, homem das letras, íntegro em toda a sua trajetória de vida pública”.
Para mim e minha família foi um privilegio participar do convívio do professor Edivaldo, desde o tempo de faculdade, onde minha tia Maria Lúcia Oliveira Angeiras, a prima Maria José Oliveira (Beica), os amigos Antônio Navarro, o ex-deputado e Secretário de Educação Romulo Galvão, ex-deputado Eliel Martins, todos colegas da UFBA, de 1959. Meus pais Gilberto Menezes e Maria Cristina Menezes, eu e Ligia tínhamos orgulho da sua amizade.
Edivaldo Boaventura deixa esposa Solange do Rego Boaventura, a filha Lídia, o cantor e ator Daniel e quatro netos. Era pai de Pedro Augusto, já falecido.  Aqui está o homem que considerava a existência de “Feira de Santana e o resto do mundo”. Amigos estão consternados com o falecimento inesperado. Aproveito para externar meus sentimentos a família do querido amigo.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

sábado, 10 de março de 2018

Gil Mário, "A Procura da Bailarina de Papel", 30 x 40 cm, AST, 2018




Inspirado na fabula de Hans Cristian Andersen

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Charles Perreault (1628-1703)


Graças a prof.ª Nazaré Machado Mc Leod, conseguimos localizar o autor da fábula de “Chapeuzinho Vermelho”: Charles Perreault (1628-1703) – escritor e poeta francês do século XVII que estabeleceu as bases para um novo gênero literário o conto de fadas, além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de “Pai da Literatura Infantil”. As suas histórias mais conhecidas são Le Petit Chaperon Rouge, Le Belle Blue e Le Petit Poucet.

Dessa forma e guardando as devidas proporções tentamos unir artes visuais e literatura, aproveitando a ingenuidade da pintura infantil que tanto emociona o observador.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

domingo, 14 de janeiro de 2018