O conflito diplomático envolvendo o Brasil e a França que ficou conhecido como Guerra da Lagosta em 1962, dizem que Charles de Gaulle teria dito que “O Brasil não é um país sério.” Continua não sendo. O diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, tentou dizer que a autoria da frase, teria sido sua para amenizar o conflito. Não deu certo.
Em passado recente
Cazuza, gravou a música: “Que país é esse?”. Rosecler Abreu esclareceu que essa
música, “poucos sabem, foi escrita em 1978 (durante a ditadura), porém só foi
gravada em 1987 com a Legião Urbana. Hoje, em pleno 2021, pergunto: “Que país é
esse que vira piada no exterior”. Giseliariel Miranda, “esse parece até nosso
hino nacional. Que irônico!”. “Nas favelas do senado/Sujeira para todo
lado/Ninguém respeita a Constituição/Mas todos acreditam no futuro da nação/
Que país é esse. No Amazonas no Araguaia/
Na baixada fluminense/ Em Mato Grosso e nas gerais/ E no Nordeste tudo em paz/
Que país é esse. Na morte eu descanso/ Mas o sangue anda solto/ Manchando os
papéis/ Documentos fiéis/ Ao descanso do patrão/ Que país é esse. Terceiro
mundo”. Mais o Brasil independe da
sujeira, continuará crescendo limpando os que se locupletam das posições de
vantagens que ocupam.
O Brasil tem solo
fértil e sol o ano todo, clima favorável para o agronegócio, salvo algumas
estiagens. Safra, safrinha e entressafra apoiadas por tecnologias agronômicas
de sucesso alavancam este segmento. A Europa tem procurado a autossuficiência
na produção de alimentos, diminuindo a dependência do continente. No entanto,
temperaturas extremas sempre interferem de acordo com o Serviço de Mudança
Climática do Copernicus.
O Brasil está entre
os onze maiores produtores de alimentos do mundo segundo o USDA (Departamento
de Agricultura dos Estados Unidos) perdendo apenas para os Estados Unidos e a
China. Mesmo assim, existe fome em ambos os países.
Quanto à saúde, está
em voga citar o SUS, Sistema Único de Saúde, que poucos países privilegiam. Com
tudo, a população carente pena nas longas filas e difícil atendimento. Na
política a “ilha da fantasia da Câmara “autoriza, aumento de 170 % para auxílio
a saúde. Enquanto isso, educação, ciência e cultura penam em suas salas de
aula.
Alguns políticos se apropriaram
da Covide-19 para voltar à mídia mais não divulgam que 60.000.000 de
brasileiros, já foram imunizados deixando o Brasil em quarto lugar no processo
de vacinação, só perdendo para os EUA, China e Índia.
No dia 21 de maio
passado, um médico entrevistado, esclareceu que as vacinas não têm imunidade de
100%, apesar da importância do processo. Outro fato inédito para mim é a
diminuição da eficácia à proporção que envelhecemos.
Que país é esse, que
você tem que levar uma pessoa para fotografar o momento da vacina para
assegurar a validade do ato de vacinação.
Que pais é esse com
uma Carta Constitucional assegurando em seu artigo 2º os três poderes, mas
também posteriormente define composições, funções e prerrogativas. “São poderes
da união, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário”. “A separação dos poderes, portanto, é uma forma de descentralizar
o poder e evitar abusos”. (Separar os poderes?).
Por fim, já pensamos
nas eleições de 2022. Existe uma constante preocupação em retrocesso político
se os brasileiros não encontrarem uma terceira opção de voto. A busca pelo
candidato honesto que volte a dignificar o cargo, que faça respeitarem o poder
Executivo, que pense no povo e não na politicagem constante e individual que
muitos tentam se aproveitar.
Viva o Brasil, só
Deus para nos indicar o caminho.